Sabe-se que o ar que respiramos é essencial para a manutenção da vida. Quase todos os organismos vivos precisam de oxigênio e dos outros elementos que compõem o ar que aspiramos todos os dias. Muitos não sabem, mas os radicais livres são os responsáveis por diversos fatores críticos em nosso organismo. Envelhecimento precoce, alteração do pH sanguíneo e acidez no corpo são alguns dos impactos que eles podem causar.
Esse é um dos problemas mais preocupantes das grandes metrópoles, que frequentemente apresentam ar de baixa qualidade, poluído, sujo e com diversas substâncias nocivas à saúde, induzindo a liberação dos radicais livres.
Abaixo entenda melhor sobre o tema e saiba quais são as atitudes necessárias para garantir um ar de boa qualidade para o seu ambiente, seja ele municipal ou empresarial. Boa leitura!
Os riscos do ar poluído
Temas como qualidade de vida e hábitos saudáveis vêm ganhando muita força. Considerados por muito tempo como secundários, agora são pontos de extrema atenção. Essa necessidade ficou ainda mais evidente com a chegada da pandemia do novo coronavírus. Ter a saúde e o organismo fortalecidos tornou-se fundamental, principalmente tendo em vista a gravidade da doença e seus efeitos – ainda obscuros – a curto, médio e longo prazo. Mas, um fato preocupante é que a temática não é tão discutida quanto outros aspectos, como a alimentação precária e a falta de exercícios.
Isso se deve ao fato de que os efeitos nocivos do ar poluído não são sentidos imediatamente pelo organismo, como os outros. Porém, as consequências desse ar são gravíssimas e, muitas vezes, irreversíveis. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta máximo em 2018, relatando que 9 entre 10 pessoas respiram diariamente ar poluído e contaminado com substâncias tóxicas.
Além disso, a emissão de gases estufa e a depredação ambiental têm mostrado suas consequências cada vez mais, tornando-se uma preocupação recorrente. Entre as principais iniciativas tomadas para combater esses efeitos que prejudicam tanto o bem-estar individual quanto o meio-ambiente como um todo, está a verificação do índice de qualidade do ar, fundamental para o acompanhamento dos resultados que as medidas de proteção ambiental têm apresentado. Veja abaixo algumas das consequências da baixa qualidade do ar para o corpo humano:
As consequências da baixa qualidade do ar
Com o crescimento desenfreado dos grandes centros urbanos, desmatamento e a produção industrial, sem o devido controle desde o início do século passado, algumas consequências do ar de baixa qualidade já podem ser observadas. Através de sucessivas pesquisas, cientistas chegaram à conclusão de que os danos que o ar poluído pode causar na qualidade de vida são expressivos. Altos índices de poluição no ar também estão associados a problemas de saúde.
Os sintomas podem ser percebidos de médio a longo prazo, podendo evoluir para doenças crônicas e, muitas vezes, sem cura. Abaixo, listamos alguns exemplos de problemas de saúde causados pela baixa qualidade do ar:
Envelhecimento precoce das células
Os radicais livres são fortes estressores das células e altamente inflamatórios. O contato com a poluição potencializa os efeitos dessas moléculas, acelerando o envelhecimento da pele e outros tecidos do corpo.
Alteração do pH do organismo
O ar de baixa qualidade aumenta a acidez do sangue, tornando o organismo mais suscetível ao desenvolvimento de estruturas que se aproveitam desse cenário, como tumores, em especial no pulmão.
Inflamações
As vias respiratórias são as mais afetadas. Em contato com o ar poluído, ocorre um processo inflamatório gradual no sistema respiratório, causando doenças respiratórias crônicas como a asma e a DPOC, ou agravando casos pré-existentes.
Problemas cardíacos
O mau-funcionamento do sistema respiratório sobrecarrega o coração, e pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como a insuficiência cardíaca e arritmias.
Problemas cognitivos
Estudos recentes relacionam a baixa qualidade do ar a problemas como demência e à destruição de neurônios, afetando também a inteligência e tomada de decisão do indivíduo.
Como melhorar a qualidade do ar?
Conhecendo todos os problemas causados pelo ar de baixa qualidade, é natural o questionamento sobre quais são as soluções propostas para combater esses efeitos danosos. Há um conjunto de medidas que já se mostram eficientes, como:
- Adesão de tecnologias limpas pelas indústrias: Como aquelas que capturam os gases emitidos pelas chaminés, e um gerenciamento de resíduos eficaz.
- Expansão da energia renovável residencial e comercial: As fontes de energia solar e eólica, por exemplo.
- Investimento em meios de transporte limpos e incentivo ao transporte coletivo: Priorizando os combustíveis com baixa emissão de carbono e incentivando o uso de ciclovias.
- Gestão de resíduos: Tanto em nível municipal quanto em empresas e indústrias.
Padrões de qualidade do ar
Como citado anteriormente, já foram criadas soluções para melhorar a qualidade do ar. Porém, os resultados dessas ações precisam ser verificados diariamente, como forma de controle e auxílio na tomada de decisão para mais medidas.
O Brasil possui padrões de qualidade do ar estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 491/2018, que veio em substituição da primeira resolução, criada em 1990. Segundo o CONAMA, há duas categorias de padrões de qualidade do ar: os temporários e os finais, que seguem as recomendações da OMS.
As medições de índice de qualidade do ar incluem os seguintes poluentes:
- Fumaça
- Dióxido de Enxofre (SO2)
- Ozônio (O3)
- Monóxido de Carbono (CO)
- Dióxido de Nitrogênio (NO2)
- Partículas Inaláveis (PI ou PM10)
- Partículas Totais em Suspensão (PTS)
Ter os níveis de poluentes sob controle é essencial nas esferas públicas e privadas. Assim, o Monitoramento da Qualidade do Ar é indicado para ambas, para que possam tomar as medidas necessárias para diminuir a emissão dos mesmos, e preservar os resultados positivos.
Lactec e o Monitoramento da qualidade do ar
Há mais de 20 anos o Lactec opera estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar, realizando a análise constante dos dados obtidos. Além disso, emite relatórios de diagnóstico gerais ou de empreendimentos, tendo sempre como objetivo o atendimento das necessidades ambientais do mercado no controle e preservação da qualidade do ar. Nossas análises englobam os principais poluentes atmosféricos industriais e substâncias voláteis que podem ser responsáveis pela má qualidade do ar.
Temos parcerias com grandes empresas e, desde 1998, analisamos e divulgamos em tempo real a qualidade do ar da Cidade de Curitiba – PR. Uma vez que respirar ar saudável é essencial para a manutenção da saúde, nosso trabalho auxilia instituições que desejam levar uma boa qualidade de vida às pessoas. Saiba mais detalhes sobre nossos serviços e solicite uma análise.