Por: Karime Dawidziak Piazzetta – pesquisadora do Laboratório de Qualidade do ar e Emissões atmosféricas
Com o crescimento dos polos industriais em território nacional, houve uma crescente preocupação por parte de ambientalistas em relação à qualidade do ar, no Brasil. Em decorrência disso, em 1989, foi instituído o Programa Nacional de Qualidade do Ar (Pronar), que visa estipular a limitação das emissões de poluentes atmosféricos a padrões aceitáveis, visando melhorar a qualidade do ar.
Em maio de 2018, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um estudo destacando os riscos aos quais as pessoas estão expostas, em decorrência da má qualidade do ar. A grande quantidade de químicos nocivos à saúde, que são liberados na atmosfera diariamente, expõe as pessoas a doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas, além de prejudicar a fauna e a flora. A OMS estima que, aproximadamente, 7 milhões de pessoas morrem, anualmente, por doenças decorrentes dos poluentes presentes na atmosfera. No Brasil, o número de mortes chega a 50 mil por ano.
Atualmente, os padrões legais da qualidade do ar são estipulados no Brasil pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), por meio da Resolução nº 491, de 19 de novembro de 2018, que estabelece os níveis de concentrações para material particulado respirável e inalável (MP₁₀ e MP₂,₅, respectivamente), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO₂), ozônio (O₃), fumaça, monóxido de carbono (CO), partículas totais em suspensão (MPTS) e chumbo (Pb).
A maioria das estações de monitoramento da qualidade do ar, no Brasil, é de propriedade privada, ou seja, mantidas por empresas de setores específicos, que precisam realizar o monitoramento contínuo da qualidade do ar, no entorno do empreendimento, como condicionante da licença ambiental de operação.
Considerando a necessidade das empresas em atenderem aos padrões legais estabelecidos pelos órgãos ambientais para o controle da poluição atmosférica, o Lactec atua há mais de 20 anos, na operação de estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar e na avaliação contínua dos dados obtidos, em relação aos padrões estabelecidos pela legislação, em parceria com grandes empresas do Paraná e de Minas Gerais, além do relacionamento que mantém com o órgão ambiental local, o atual Instituto Água e Terra (IAT).
O know-how do Lactec nos permite oferecer os serviços tecnológicos de implantação, manutenção preventiva, verificação e calibração dos analisadores contínuos utilizados para o monitoramento da qualidade do ar, além da avaliação, diagnóstico e elaboração de relatórios diários dos dados obtidos, e a divulgação on-line, em tempo real, da qualidade do ar.
O Lactec oferece a seus clientes a possibilidade de levar para o local desejado uma estação móvel de monitoramento, que pode ser usada para a verificação das concentrações dos parâmetros legislados, no entorno de empreendimentos, em atendimento às condicionantes do processo de licenciamento ambiental, possibilitando, também, o acompanhamento, em tempo real, dos dados medidos.
O Laboratório de Qualidade do Ar e Emissões Atmosféricas do Lactec está apto e credenciado pelo IAT, por meio do Certificado de Cadastramento de Laboratórios (IAP CCL 059), a realizar a determinação quantitativa de material particulado total em suspensão (MPTS) e partículas inaláveis (MP10), no ar ambiente, de acordo com a norma ABNT NBR 9547:1997, utilizando amostradores de grandes volumes.
Saiba mais sobre nossos serviços na área de Qualidade do Ar e Emissões Atmosféricas